Partir da mediocridade ao conhecimento não mais é oportunidade, é dever.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Contraditório
Há bom tempo não fazes-me de morada. Demorada...
Verter em solitárias alegrias é transbordar ao avesso, é transformar mil células em uma.
Como direi que fazes-me falta em determinados instantes se qualquer instante sem você é determinadamente cinza? Minha solidão aceita ser trocada por verdadeira companhia; mas onde anda você? Seremos, nós, anacrônicos amantes? Ou será que um de nós simplesmente não existe?
Com efeito, que haja você.
Amor meu, confesso não procurar-te, mas espero – nem mesmo te desejo, mas espero. Nem sei se só existes em minha insana consciência, mas, confesso, espero.
Não demore a visitar-me, apenas não visite. Minha vida vai muito bem sem você, algo me diz que você a atormentaria. Porém, espero.
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