sexta-feira, 23 de maio de 2014

Adeus, Oi.

O amor é uma experiência anímica cíclica e líquida: constrói, destrói, constrói... 
Nasce belo e perfeito; morre cansado e desesperado pelo próximo (que será melhor). Nasce novamente, morre... 
Os casamentos não se desfazem a miríades pela pela falta de amor - é que hoje distanciar-se de quem te cansa animicamente não mais é imoral, tão pecaminoso e criminoso. 
Creio que Fábio de Melo tem razão: só edifica-se em boa base o relacionamento pensado (antes do início) no presente e no futuro: olhando com calma as possibilidades e adequações - sem o fervor lascivo e doentio (ficamos retardados, não?) da paixão. Esse amor vai cansar, como todos, mas permanecerá.

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