quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aborto, Eutanásia e Sacrifício

Acordei topetudo e quero escrever sobre temas religiosamente controversos, que envolvem sadismo, amor egoísta e invasão; e como eu, digamos, estou evacuando para religiões, o farei.
Comecemos pelo aborto: a legislação favorece a grávida quando vítima de estupro, mas - salvo engano, acho que só nesse caso. Quanto a crianças que só nascerão para morrer logo em seguida eu não sei como andam as leis. Para a igreja todos devem nascer, nem que seja para a mãe fazer uma selfie com o bebê que logo será enterrado num caixãozinho hermético do tamanho da caixa do sapato que ela usará no enterro.
Sadismo puro.
Em suma, quem deveria decidir sobre isso é a prenha.
Pílulas do dia seguinte e doenças incuráveis e gravemente (disse gravemente - uma paraplegia é triste, mas não aborta a dignidade, não impede o sucesso - até mesmo esportivo!) sequelantes: enquanto o filho for um girino, no início da gestação, não vejo problemas em a mãe decidir poupar-se e poupá-lo da vida que já é dura com tudo "certinho".
Agora, quanto as marias-abrem-pernas, que doam ou alugam a genitália amiúde, sortida e frequentemente e não se cuidam durante o ato ou no dia seguinte, desejo guilhotina às que pensam em abortar.
Não faça isso, menina: pense nas bolsas que o Estado oferece.
Eutanásia: somos (devemos ser) soberanos sobre nossos corpos; portanto serei conciso: sou a favor da eutanásia mesmo que o doente nem doente esteja.
Sacrifícios (animais de estimação): Dói bastante você chamar um veterinário para injetar um veneno letal em quem te deu tanto amor, mas se não há dignidade - só dor e sofrimento, um exemplo: minha rottweiller ficou quase um mês (por conta de um A.V.C. que a fez desaprender tudo) sem tomar água sozinha, sem comer sozinha, sem deitar sozinha, salvo quando caía de exaustão, vegetando, secando..., eu enfia comida e água em sua boca, com minhas mãos eu mastigava por ela, mas ela secou, no final não aguentei e chamei o bom carrasco - portanto se não há dignidade, que venha o fim.
Outro exemplo: Um cavalo que se lesiona e não serve mais para o trabalho - que sacrifiquem o dono que pensar em sacrificá-lo.
A vida é um milagre efêmero, a morte é um milagre infinito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário