Talvez pelos chocalhos travestidos de "smartphones", dos caminhões e bonecas em forma de "tablet" e do pega-pega com o pomposo eufemismo de "rede-social".
Filmar um moleque provocando um tigre (smartphones), deixar o filho comer besteiras o tempo todo e jogar virtualmente a ponto de constituir uma simbiose obesa com o game só para poder com pinças digitais ampliar e bisbilhotar as carências alheias, sem "encheção-de-saco" (tablets e redes-sociais) ou mesmo se tornar um solitário cheio de amigos (a imaturidade faz da "rede" uma multidão de solitários) é coisa de gente adulta?
Quantos acidentes ainda vão acontecer por desatenção? Por pedidos de atenção (não duvido que o pobre menino que passará sua vida sem um braço queria mesmo é uma boa e deliciosa repreensão, ou seja: atenção do pai)?
Certa feita, meu filho queixou-se de que eu quando estava com a latinha na mão (cerveja) não o dava atenção; os dois (ele e a lata) nunca mais se encontraram.
Voltando à tecnologia (evolução que veio involuidora) - conto nos dedos de uma mão os que me servem no Facebook (como exemplo), já cheguei a dizer que nele eu sou um garçom.
É ótimo ter momentos para idiotices relaxantes, legal registrar e postar momentos bons... Mas se a responsabilidade de ser adulto for engolida pela diversão, a imaturidade está posta.
Brinco bastante na internet, mas divirto-me muito mais nos meus treinos, nos meus estudos, no cansaço que meu filho causa, com meus cães...
Experimente crescer - nem é tão ruim assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário