terça-feira, 10 de julho de 2012

Cada Vez Menos

Dia oito de julho do ano de dois mil e doze (ainda nos resta a esperança de tudo acabar antes da próxima "virada"), domingo, dia oficial do ócio, resolvi me maltratar lendo um livro com a TV ligada no "Domingão do Faustão". Não esperava que o castigo seria tão doloroso: primeiro me entra, comemorando o próprio aniversário, um grupo de pagode que ditou moda (estilos surreais de vestimentas) e conseguiu acabar com o que o Samba tinha de bom (ontologicamente falando), deixando um legado que nos atormenta até hoje; mas isso não foi nada - numa manobra de "marketing" muito explícita, começam a entrar famosos (fazer o quê?) "artistas" tão ruins quanto como se fossem "fãs" e amigos de longa data. Até que, a punhalada final, entrou o "maior artista brasileiro reconhecido mundialmente", segundo o apresentador (e o pior é que no momento ele tem razão): Michel Teló. A tentativa de dueto em terças com o "excepcional" cantor Luís Carlos provou-me que o nojo que sinto não é só mera implicância. Realmente, eu subestimei a capacidade humana de involuir. Em tempo: ainda bem que no mesmo domingo ainda assistiria o riquíssimo "Café Filosófico", na TV Cultura.

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