Partir da mediocridade ao conhecimento não mais é oportunidade, é dever.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Felizes Os Não Convidados
Parecia simples: sorrir ou chorar, aborrecer-se ou se alegrar. Mas elos hão de nascer ou, antes disso, perecer. Ou depois.
Que seu ventre seja a chegada, da morte partiremos; viver é o que há entre o amor e o horror; entre a terra e a flor.
A face enrugada por um sorriso é a mesma macia e lisa por um medo; do medo à loucura, valiosa, pura... Bons momentos são dissidentes que driblaram a guarda existencial, napoleões esquizofrênicos que sadicamente nos fazem vislumbrar uma utópica felicidade, a mesma santificada pelos tolos. Felizes por assim serem, e só por isso. E felizes. Há sabedoria em conhecer a onipresente infelicidade? É sábio o peixe que sobe a cachoeira?
Tolos somos nós, que incapazes somos de sê-lo.
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