segunda-feira, 17 de junho de 2013

Se bastasse...

Meu conforto, minha "filhacidade" anacrônica - teu zelo a mim dispensado: "Estou bem acompanhado". Premissas falsas de uma conclusão ilegítima. Espera-se, ao menos nós homens maduros, de uma fêmea cotidianamente presente, mimos de mulher; os de mãe podem até ser bem-vindos, mas cabalmente insuficientes. Desejamos força e inflexibilidade, queremos damas submissas de acordo com suas próprias vontades de fêmea; não as que se permitem encarcerar num projeto de companhia por nós escolhido. Queremos silêncio nas horas, quase todas, em que o achamos adequado - e dias ruidosos regados a álcool ou gozos. Queremos tua risada em decibéis adequados a um ouvido macho, precisamos ser rodeados por classe. Te queremos do nosso jeito, mas só se quiseres.

Um comentário:

  1. Sinto saudades, me desculpe mas é a minha realidade. Saudades do seu cheiro, seu gosto, seu corpo colado ao meu. Da sua voz, das suas mãos, de você. Sinto falta do que tive e do que não possuo mais. Sinto falta de você, das loucuras, dos momentos de total insanidade. Mas também dos momentos de calmaria. Daqueles dias em sintonia, corpo e mente. Vontade e desejo. Sinto falta de tudo em ti, menos dessa raiva que controla e cria monstros sobre mim. Saudades do sorriso tímido, da voz forte. Sinto falta do piano, dos sons, dos gestos, dos afagos, dos momentos de criação e criatura...Do meu Mr. Hyde.
    Sinto muito por sentir sua falta.

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