A compleição existencial é homogênea e indissolúvel. Bom seria se fragmentássemos dores e frustrações em searas emocionais: que o desânimo profissional em nada interferisse na segurança afetiva, que a frustração animal, instintiva, não corrompesse o ciclo prático do amar em sociedade, que a impaciência não causasse dores lancinantes. Cada sofrimento deveria ter seu próprio núcleo, estando esse corrompido, bastaria uma quarentena ou legítima mutilação; o sistema emocional que nos envolve é complexo e terrivelmente engrenado.
Pagamos, nós - os humanos, por um crime que nem existiu.
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