Partir da mediocridade ao conhecimento não mais é oportunidade, é dever.
sábado, 30 de março de 2013
Flato
E (quando) vais perceber que os gênios só o são por habitarem palpáveis solidões piores que a tua - encher linguiça fora arma contra as efemeridade e insignificância; vislumbrar a morte, ou melhor: saber que se vai morrer, esfrega em qualquer fuça a grandiosidade análoga a de um feijão em meio a orelhas, pés, bacons e carnes-secas. Menos, muito menos que isso.
Por mais que leias, que escrevas, estudes, pratiques o bem, converses...; por mais parasitas semelhantes que a ti consumam, serás nada - quando pensares Nela (a Morte), serás resíduo. O egocentrismo será duramente ilegitimado. E a certeza da intransponibilidade da solidão não servirá nem para enlouquecer. A ciência da mediocridade silencia.
Tomos grossos e filosóficos foram perda de tempo, posto que (f)Filosofia é meramente e maravilhosamente pessoal.
Só nos resta perder tempo.
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