segunda-feira, 25 de março de 2013

Treino, Logo Existo...

Antes, um prelúdio (pleonasmo licenciado poeticamente): Aos preguiçosos(as) oportunistas que querem um corpo de "Conan" com "atividade" de um leão-marinho - digo para não se animarem. Quero deixar claro, também, que detesto tópicos como "pesquisa mostra que...". Ao texto. Grosso modo, somos cérebro. Até as dores no dedão-do-pé são cerebrais - não precisamos nem do dedão para nele sentir dor. Mas não é de pé que quero falar. Alguns artistas do teatro (também) ensaiam em pensamento, vislumbram (quase, posto que imprevisibilidades são de praxe) tudo o que irá acontecer: suas falas, movimentos, silêncios... Costuma dar certo. Há poucos dias li uma matéria sobre a ciência que envolve os exercícios. Nenhuma novidade, além dos nomes científicos de determinadas regiões da massa cerebral. Mas tudo o que escrevi até aqui foi para chegar na seara dos esportes. Para alcançar a "inteligência muscular" é preciso repetições, ou seja: treino. Não é em vão que lutadores repetem obstinadamente seus golpes e/ou "posições" (corroboro o que disse no primeiro parágrafo), mas treinar mentalmente ajuda (oquei?) bastante. A inteligência muscular, como tudo em nós, é cerebral - apesar de muitas vezes o corpo aparentemente "pensar" antes do cérebro. Em reflexos, decisões corporais em centésimos de segundo. Para ilustrar: Ontem, eu quase bati a porta no meu pé, mas mesmo assim senti a dor que a batida causaria. Daí nasceu a vontade de escrever este texto. Não vou alongar-me, mesmo porque meu texto já ultrapassou os cento e quarenta caracteres que o povo "urgente" e preguiçoso costuma suportar. Bom treino. Mental e físico, é quase a mesma coisa, mas não é: pensar não lhe dará condicionamento, físico atlético e força. Quase em tempo: usei o "Conan" para os dois gêneros porque as mulheres da maromba não querem mais corpos femininos. Triste.

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