quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu bebo , sim.

É com muita honra que escrevo meu primeiro “post” embriagado. Afinal, dominarmos nossos sentidos e controlarmos nossos desejos não é coerente com a filosofia que eu admiro: a filosofia do afeto ou da falta de.
Já cansei de dizer (baseado em Pondé) que vivemos sobre um tripé cujas pernas são grana, saúde e afeto; mas como no meio literário não sou ninguém, preciso repetir-me exaustivamente.
Sou homem, gosto de mulheres que gostam de homens; emancipadas (termo grotesco) ou não. Como diz um dos meus filósofos prediletos “ a vantagem da emancipação das mulheres é podermos largá-las à própria sorte sem remorso ou obrigações”. Mas eu quero minhas obrigações, mesmo com as mulheres que odeiam (mas desejam ardentemente) os homens.
São anos de restrições e culturas conjugais pregadas em minha mente, sinto muito (mentira).
O afeto continua o mesmo, dependemos uns dos outros. Homens com mulheres; homens com homens; mulheres com mulheres; homens com bichos; etc. A filosofia do afeto continua a ser a perna principal desse tripé maluco. Por mais materialista e/ou capitalista que você seja, jamais será feliz sem afeto. Mesmo com muita grana e saúde. Eu quero grana e saúde, ok? Bom, mas essa história de “dependência” nos remete à atitudes condenáveis. Risadas. Um jogador milionário e que tem a mulher que desejar pode querer um travesti. O afeto é inevitavelmente ligado ao desejo, breve ou não. Bom, vou abrir outra garrafa. Até a próxima. Se não gosta de ler textos etílicos, vá à igreja.

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