sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quer ser um quiabo???

Buscar a felicidade é idiotice: ela é feérica, qualquer adulto não retardado sabe disso.
Porém, mais idiotice ainda é não procurar ou buscar momentos felizes. Bons momentos, pra que eu não caia em contradição. Essa conversa superficial de “Carpe Diem” é coisa pra incompetente e/ou depressivo crônico, que não conseguem realizar o que gostariam. Claro que devemos buscar e batalhar por algo que nos deixe realizados; geralmente bons momentos vêm com afeto ou com dinheiro, mas nem um nem outro vão manter-te inabalavelmente bem – seja por tragédias pessoais, globais ou mesmo por algum mal funcionamento neurológico/emocional - passageiros ou não, você vai cair uma hora, tenha certeza.
Viver o simples “agora” é coisa de quem sofre de “Alzheimer” ou para um quiabo ou coisa parecida. Lembrarmos o passado e pensar num futuro é tão vital quanto viver o presente. Uma mordida num lanche que lembre o que comemos quando pequenos – e era preparado por alguém que nos amava e/ou que amávamos – é um gatilho que nos faz muito bem, mesmo sem percebermos. Nossa memória é um arsenal de alegrias, frustrações e tristezas, por isso vivo dizendo que devemos viver tudo o que for possível: passado, presente e um provável futuro. Se uma das possíveis razões da existência é vivenciar bons momentos, façamos, então; assim como os ruins que a vida nos enfia goela abaixo. Quer determinado carro - coisa que vai te fazer “feliz” - compre-o. É lógico, se tiver grana e peito pra se afundar em prestações. Mas se essas prestações vão te fazer mais mal que o prazer de tê-lo, aí é matemático e somente problema seu. Suas experiências podem dar-te respostas pra questões que envolvam futuro.
Aí, caro amigo, você decide. Ser feliz é impossível, mas se fosse real, eu correria disso. Se existisse felicidade plena, aí sim, a nossa existência não faria sentido algum. Em tempo: não estou dizendo que faz.

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